segunda-feira, 13 de agosto de 2007

E dançavamos...


Esta manhã a tua mãe acordou bem disposta! Não seria de esperar outra coisa, já que quem faz anos sou eu, eu é que estou mais velho um ano! Além disso, com todas as maldades que ela planeou para mim hoje, não admira que tenha dormido menos bem, ansiosa por me ver suar, e que tenha ainda assim acordado com um grande sorriso, temperado com um pouco de malícia.
Só para que tenhas uma ideia, tive que responder uma pergunta a meio da manhã sobre algo que ela disse, em conversa de pequeno-almoço, às 9h da manhã. Tu que és homem, meu filho, virás a saber o que isso nos custa: primeiro, pouco depois de acordar, segundo, enquanto se está a comer (fazer duas coisas ao mesmo tempo, comer e ouvir, é algo masculinamente impossível...), terceiro, no meio do chit-chat matinal do qual sai apenas uma mensagem: gosto de estar contigo ao acordar, pois todas as sílabas que articulamos a essa hora servem apenas para adornar o sentimento.

Ainda assim, fico feliz porque ela está feliz. E o que melhor me soube foi ver-vos dançar juntos ao som da voz e da big band, e poder partilhar isso convosco.

No fim, dançamos 3. No princípio do dia, já eramos felizes.

1 comentários on "E dançavamos..."

Anónimo disse...

Das pequenas coisas vai vivendo o mundo. Das minúsculas vive o mundo feminino.
Mano, se ainda não tinhas visualizado a terrível verdade dos casais, exposta como uma ferida nas piores ocasiões - que é quando elas estão sensíveis, pois quando um homem está sensível isso não interessa ao casal - é porque vives no patamar que eu também desejo para mim: o desligar das banalidades.
Para mim vale a acção e depois a palavra, "palavras leva-as o vento".
Tou contigo.
Vou agora fugir, pois a pancada já se adivinha.

 

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