quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rescaldo da Primeira Semana

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Desta vez não há lugar a dois posts de nascimento: papá e mamã viveram o momento da mesma forma... viva a experiência. Foi tudo tão rápido, que enquanto a família trocava telefonemas, e as tuas avós entretinham o teu irmão, chegaste sem aviso, ainda a tempo de almoço (como te tinha pedido...).

Eis-te cá fora, pronta a integrar a nossa família: é uma fixe, é o que os teus papás mais dizem... depois do mano, que chegou ao mundo como se todos lhe devessem e ninguém lhe pagasse, chegaste tu, de cabeleira escura e farta (até nisso são muito diferentes), com um ar sereno e calmo. Dormes muito, e adormeces sozinha no berço, gostas de mamar tudo de seguida - se estás na mama, é para mamar, és objectiva! - quando acordas ou tens fome, falas baixinho até que te acudam, tomas banhoca e mudas de roupa sem queixumes, e até sobrevives a alguns ímpetos do teu irmão sem qualquer alarido... Até nos esquecemos dela...

Ainda no hospital tinhas mostrado que assim eras, e isso valeu-te o cognome de simpática, para além de matulona... sim, porque uma menina com 4kg e 52cm, não é para todos! Rapazes, ponham-se a pau!!! Saímos do hospital, num dia de sol e calor. Trazias um vestido cor-de-rosa, parecias uma boneca... é para isso que servem as meninas, não é? Chegada a casa, depois da caminhada, dormias satisfeita e deixaste que todos almoçassem em sossego. E assim tem sido até hoje.

O teu irmão adora-te. Conta a toda a gente que tem um bebé dele, que se chama Mé. Gosta de te mexer nos pés (único local autorizado) e tirar-te as meias. Não tem ciumes do colo da mãe ou do pai, mas não deixa outros meninos chegarem-se ao pé da mana... o bebé é só dele!! No sábado fomos pela primeira vez ao parque: enquanto o mano andava nos baloiços, tu dormias no carrinho...

Tudo tem sido sereno... Venham muitas e muitas semanas...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A "bolsa rota" - parte II: O desfecho

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Vá lá, até nem dormimos muito mal.
Como esperava, passamos a noite no hospital. Não fosse a enfermeira a vir de 3 em 3 horas para ver como estava a tua mãe, até estariamos bem descansados.
Nenhuma contração até de manhã e nada de dilatação, apenas a bolsa rota indicava que irias nascer dia 22, nem que fosse à força.

Mas os médicos têm os seus truques - uns belos "amassos" à tua mãe, que ela acusou com um sonoro AU!, e uma "ajudinha" de oxitocina no colo - que ajudaram a por processo em marcha.
E que marcha: às 7:30 começaram as contrações, às 8:30 a tua mãe já navegava na epidural (essa maravilha da medicina moderna, explicada ao teu irmão há 2 anos), às 10:30 já ela pedia mais com uma dilatação quase completa.

O enfermeiro de serviço, sábio de experiência, deixou a tua mãe sofrer um pouco com uma dose um demasiado mansa, apesar dos queixumes e maus humores. Sofri eu por tabela, mas sem chegar a ser rebaptizado com um nome menos próprio (mas por muito pouco).
Fomos todos para o Bloco, onde o teu pai ia chegando fora de tempo por ser obediente ("vista-se que já o venho buscar, pai" - pois, pois...). Entranto, a tua mãe recebeu a dose final da sua melhor amiga, pondo-a mesmo no ponto necessário para te sentir, mas não sentir as dores.

Confirmada a sapiência do enfermeiro, só restavas aparecer tu. Sem tempo para escolher música, começaste a mostrar-te, enquanto a médica elogiava a tua mãe pelo excelente trabalho, indo até ao ponto de lhe oferecer trabalho, "havia de cá vir parir pela outras!".
Tua mãe declinou delicamente, com um pequeno impropério à mistura, que um de cada vez já lhe chega e é porque são os seus.

3 minutos chegaram, apesar do duplo colar umbilical que trazias! Quase tudo perfeito: tu e a tua mãe quase imaculada apesar do esforço. Faltou apenas o teu pai que com o nervoso miudinho, apesar da experiência, conseguiu fazer o impossível - baralhou os comandos e não registou o momento para a posteridade, apenas uns fugazes laivos de chão ao estilo do teu avô.



Nasceste às 11:40 de dia 22 de Setembro de 2009, ainda Verão, ainda Virgem, por ser antes do equinócio outonal das 21:18, com 4005g.

Bem-vinda pequenina, somos agora 4.



terça-feira, 22 de setembro de 2009

A "bolsa rota"

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Eis que estávamos em casa, passando uma típica noite de serão em família, num vai-não-vamo-nos deitar - o teu irmão já dormia, a tua mãe mais lá do que cá e teu pai acabado de vestir o pijama - e te deu para isto.
A tua mãe entra-me pelo quarto adentro a dizer: "Estou a largar rasto!" E de contracções nada. "Toca de juntar as trouxas, vamos passar a noite ao hospital...", respondi eu.

Primeiro foi o teu irmão a estragar-me a aula de sabre (outra e outra vez), agora és tu a estragar-me a noite de sono (outra e outra e outra vez - ambos).
Para mais, tinhas que escolher o único dia indisponível do Dr.Rui. Começas já caprichosa! Vamos ver o que dizem as enfermeiras quando cá estiveres fora, do teu irmão acertaram na "mouche".

Cá estamos à tua espera, o tempo que for preciso, para que dês à tua mãe um excelente motivo para voltar a gostar do dia 22 de Setembro, para que me dês a mim mais um dia mais feliz da minha vida (ex-aequo).

Até já, caracolita!






sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Os meus primeiros Pump!

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O meu pai diz que não são a sério, mas eu acho que são!


Principalmente porque quando se aperta a pala faz "squic!"...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Maldita Bactéria

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Desde o verão que temos sido assolados por uma bactéria multi-resistente que obrigou a família toda a valentes doses de antibiótico. Estávamos já descansados, a pensar que a maldita tinha emigrado, quando o S começou, sem motivo aparente, a ressonar e
a fazer pequenas apneias durante o sono.

Depois da primeira abordagem simples, e ao fim de uns dias sem resultados eis que fomos à médica: Como é possível uma criança tão pequena, com uma infecção desta dimensão na garganta e ouvidos, sem um pingo de febre?Foi o seu comentário depois da observação cuidada do nosso S que se gladiava contra o estetoscópio gelado...

Pois é, o nosso menino é de tal forma robusto, que aloja uma bactéria há vários meses, sem que o seu corpinho faça uma 'pinguinha' de febre... Resultado, tratamento de choque durante os próximos 15 dias, otorrino na 2ª feira, que a 'coisa' pode agravar-se e provocar danos, e o primeiro dia de falta na escolinha, visto que à partida não há risco de contágio mas ele precisa de descanso...

Tudo isto, quando a mana está quase, quase...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Estamos quase lá

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Sexta feira fomos ao médico: 38 semanas, tudo a correr dentro da normalidade, em menos de nada está cá fora.

Assim que se acabaram os comprimidos de Magnésio, chegaram as contracções, que se mantêm há 3 dias com alguma regularidade, por isso algum repouso extra não faz mal nenhum!

A S está madurinha, quase quase, esta noite já assustou o suficiente, mas o repouso está a fazer que tudo se acalme... o único dia da semana que o médico não pode assistir ao parto é à 2ª feira, por isso vamos lá ver se te aguentas, pelo menos mais umas horas... não sejas caprichosa!

O teu pai foi trabalhar, mas não larga o telefone, e a tua mãe está pacatamente à espera a tentar destrinçar as dores para perceber o que é uma dor de barriga (com origem no enfardanço de sapateira de ontem) de uma contracção... quando o mano nasceu, a mãe tinha uma grande dor de barriga por causa das castanhas...

Manifesto Pró-Brincadeira

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Há uns dias atrás, à conversa com o avô Pitu, verbalizei algo que sinto há algum tempo: o que eu mais gosto de fazer com o meu filho é brincar!

Podem achar que é uma ideia um pouco radical, mas é o que sinto: não gosto de mudar fraldas, não gosto de dar comida, não gosto de fazer maldades (gotas no nariz, cortar unhas, etc.) não gosto de dar banho, mas gosto muito de brincar.

A lista do que gosto é muito mais extensa e repleta de intensidade: é bom ler livros com ele, é bom dançar, é bom fazer figuras 'tristes' a imitar os sons dos animais, é bom gatinhar e passar por baixo da mesa (quando se consegue), é bom saltar de quadrado em quadrado no tapete para lhe ensinar as cores, é bom jogar à apanhada na garagem quando regressamos a casa, é bom subir para o carrinho sozinho para darmos um passeio, é bom fazer legos, é bom apanhar e arrumar os brinquedos em conjunto enquanto se brinca ao 'por na caixa', é bom fazer vrumm, vrumm enquanto se empurra carrinhos pelo chão, é bom fazer 'um pacotinho' quando se sai do banho, e até é bom fazer um ó-ó fingido, numa almofada no chão.

Não me canso de brincar com ele, de ensinar e aprender... perdoem-me as opiniões distintas da minha, mas os meus filhos são acima de tudo os meus melhores companheiros de brincadeira. E não obstante a idade que tenham, havemos sempre de brincar: algumas brincadeiras serão mais sérias que outras, mas não há nada mais importante do que saber brincar... e acreditem, que é uma excelente forma de educar (sei do que falo, porque ainda hoje brinco com o meu pai!)

Mas como esta ideia não é minha, e não pretendo usurpá-la, há um filme do Roberto Bengini que espelha muito bem o conceito: "A Vida é Bela"

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Bobô Pitu na TV

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De manhã, enquanto tomo o pequeno almoço com o papá e a mamã, eles ouvem as notícias na RTP 1. Em alguns dos dias aparece lá o Bobô Pitu a dizer o tempo: Bobô, Bobô!!! Não paro de gritar enquanto a personagem aparece no ecrã...

Depois a mamã esclarece, que não é o avô. É um senhor meteorologista, que também usa uns cabelos brancos compridos, tem óculos e é moreno como o avô: É parecido, diz ela, mas para mim, aquele é o meu Bobô na TV!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Outra vez doente...

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Como não há duas sem três, cá estou eu novamente com a garganta num estado lastimoso, que não me deixa dormir, me tira o apetite (o que não é mau...) e me dá umas dores de cabeça impressionantes!

Como diz a minha sogra, só me vou livrar do bicho quando a S nascer... estou farta de antibióticos, e afins...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Balanço da primeira semana

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Tal como seria de esperar a adaptação do S está a ser muito boa (palavras da educadora). Ao fim de 4 dias, disse adeus ao pai, apesar da lagrimita no canto do olho, ficou um dia completo, comeu, dormiu sesta, lanchou e brincou até a mamã chegar com direito a grande festa.

O impressionante é verificar o que ele faz na nossa ausência:

- Usa panamá apertado debaixo do queixo (apertado nunca consegui, e nos últimos tempos só queria bonés...)
- Come a sopa, o prato e a fruta sozinho, com duas colheres...
- Adormece na caminha sozinho para fazer a festa... mas é o primeiro a acordar...

E o mais habitual: fala muito, quer ler livros, zanga-se e dá ordens com o dedo esticado... enfim, é o nosso S. Parabéns filhote, pelos feitos da semana!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Triste e deprimida

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Eis como me sinto. Não consigo apagar da minha mente, aquela imagem do S a correr para mim, desfeito em lágrimas enquanto soluçava como eu nunca o tinha visto. Sinto que o desiludi, faltei-lhe e nem sequer o tinha avisado.

Desde bebé, nunca o enganámos. Sempre que saímos, dissemos-lhe um 'Até já'. Aprendeu a viver com a nossa ausência, na base da confiança do nosso regresso. Hoje falhámos, tivemos medo de lhe dizer 'Até já'. Saímos, enquanto não olhava para nós. Ficou bem, sabemos que sim, mas quando as coisas pioraram, não havia ninguém a quem recorrer... não havia referências... ainda não as tem naquele universo.

Sei que é para o bem dele, e que daqui a uns dias nada disto será relevante, posso ser mãe galinha, assim seja, mas o que conta, é que me sinto triste e isso não consigo evitar, provavelmente custar-me-á mais a mim, do que a ele... foi difícil lidar com ele durante o resto do dia: estava alterado, adormeceu perto da meia noite... tudo estava fora do sítio.

Tenho que me mentalizar que amanhã vai ser diferente, e depois também e depois também... mas o 'hoje', tão cedo, não sairá da minha memória.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O primeiro dia de Escola do S

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Hoje o S foi à escola pela primeira vez... o início nem correu mal: meninos, brinquedos... lá ficou. O problema foi quando se apercebeu que a mamã e o papá não estavam lá... mas ainda assim, a coisa escapou. Mas depois veio o recreio, caiu, fez um dói-dói no dedo, e quando a mamã chegou por volta das 11h, o pranto era enorme, soluçava... e só cerca de uma hora mais tarde, acalmou já em casa da avó Benilde... com muita, muita paciência...

Amanhã, tentaremos mais uma manhã, vai aos poucos e poucos... Há-de ser melhor!
 

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