Quando foi levada para o hospital, no passado dia 23 de Janeiro, os médicos de Melbourne já não puderam fazer nada pela parturiente.
Uma das parteiras que ajudou Lovell no parto assegurou que a causa da morte poderá ter estado numa hemorragia, mas o sucedido ainda está a ser investigado pelas autoridades.
Este incidente reabre a discussão sobre os partos caseiros. Caroline Lovell tinha passado boa parte da sua vida a pressionar o governo australiano para dar ajudas estatais às mulheres que querem ter os seus filhos em casa.
“Pessoalmente estou muito surpreendida e envergonhada que o parto em casa não seja uma livre escolha da mulher que quer dar à luz no seu ambiente natural”, escreveu Lovell numa das muitas cartas que, durante a sua vida, enviou ao governo australiano, cita o “Daily Mail”.
A australiana queria, entre outras coisas, que o governo prestasse ajuda às parturientes enviando parteiras especializadas a casa. “A vida está em perigo sem a ajuda de parteiras adequadas enviadas pelo Estado”, defendia Lovell, que argumentava que essas mulheres precisavam de ter protecção legal por parte das autoridades.
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